Especialista pede cuidado com voz e ouvido durante período de veraneio


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A Divisão de Fonoaudiologia do Hospital Ofir Loyola, no Pará, alerta para os perigos durante o perído do veraneio. Segundo os médicos, é no verão, estação mais quente do ano, que os exageros aumentam a incidência de problemas na voz e na audição. Os especialistas também dizem que o paraense tem o hábito de ouvir música alta e usar a voz indevidamente. A fonoaudióloga Cláudia Martins, explica que os decibéis (dB) dos sons automotivos, além de causar fadiga auditiva e estresse, com o uso contínuo, podem levar a uma perda auditiva induzida por ruído, denominada de Pair. “Pesquisas revelam que ruídos acima de 80 dB podem gerar perdas auditivas irreparáveis na parte interna do ouvido”, afirma Cláudia Martins.

O uso do som alto ocorre principalmente entre os jovens, não somente em praias, mas em festas e ambientes fechados, nos quais as pessoas costumam elevar a voz para conseguir levar um diálogo adiante. Além disso, o uso indevido da voz concomitante com a bebida gelada maltrata a prega vocal, devido ao choque térmico. “Uma das principais consequências dos abusos do verão devido aos ambientes ruidosos são as disfonias, mais conhecidas como rouquidões. Um dos indicativos de que alguma alteração acontece no aparelho vocal é quando a rouquidão persiste por mais de duas semanas”, alertou a fonoaudióloga.

Para ter uma voz saudável é preciso fazer a hidratação correta. “Recomendamos oito copos diários de água. A famosa garrafinha do congelador pode levar a uma disfonia e é contra-indicada em qualquer clima e não somente no verão”. Caso haja rouquidão persistente e diminuição da acuidade vocal, o profissional médico especialista ou o fonoaudiólogo deve ser consultado. “

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