CFFa participa da 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa
Fonoaudiologia participa da 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa
O CFFa e o Conselho Regional de Fonoaudiologia da 5ª Região (AC, AP, AM, GO, PA, RR, RO, TO, DF) participaram do stand destinado à Fonoaudiologia durante a 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, ocorrido entre 23 e 25 de novembro deste ano, em Brasília. Também compuseram o grupo representantes da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa).
Ao fim do evento, as entidades conseguiram encaminhar uma proposta e três moções à Carta de intenções do evento. A realização foi da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) e do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso.
Todas as moções ultrapassaram o número necessário de 150 assinaturas para que fossem encaminhadas. Caso aprovadas, devem seguir para debate no próximo ano, com a possibilidade de tornarem-se novas propostas na Carta.
Já a proposta aprovada este ano fala sobre disfagia. O documento pede a criação de políticas de tratamento, contratação de profissionais e espaços de atenção à disfagia na Saúde Pública.
A representante da SBFa, Dianete do Valle, disse ter saído extremamente satisfeita do evento. “Antes não éramos solicitados a participar, hoje já temos até delegados com poder de voto. Estamos extremamente inseridos na comunidade idosa em questões como audição, voz e disfagia”, falou. Ela esclareceu que o convite à Fonoaudiologia veio a partir do destaque da Campanha da Voz do Distrito Federal.
Para a delegada do CFFa Talita Freitas, a receptividade dos idosos é melhor que a de outros públicos. “Os fonoaudiólogos que estiveram aqui fizeram o máximo que puderam. Trouxemos folders e material impresso, oficinas, participação nos Grupos de Trabalho. Os participantes sempre nos ouviram com muita atenção, demonstrando interesse”. A categoria teve ainda as delegadas do CFFa Daniele Gomes e do Distrito Federal Andrea Brayner.
Oficina
Com intuito de informar os participantes sobre a intervenção fonoaudiológica na melhor idade, as representantes da profissão produziram uma oficina no salão de entrada do evento. “Tentamos mostrar a importância de exercitar corpo e mente com atividades lúdicas”, disse Andrea Brayner, condutora do momento de interação.
Com 40 participantes, a oficina contou com atividades de linguagem como palavras cruzadas, completar frases de provérbios, além de dinâmicas para avaliar a existência de problemas como o ronco e a perda auditiva. Foi falado sobre sintomas referidos, mastigação, dentição e aparelhos auditivos. “