Oficina de Fonoaudiologia Educacional reúne profissionais da área no Recife


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O CREFONO 4, em parceria com o CFFa, o Departamento de Fonoaudiologia da UFPE e a Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, promoveram nos dias 22 e 23 de novembro, no Auditório Professor Jorge Lobo, na UFPE, a II Oficina de Sensibilização para docentes, discentes e profissionais que atuam na área da Fonoaudiologia Educacional. Durante dois dias, os mais de 100 inscritos participaram de palestras e  grupos de trabalhos da Oficina.


A palestra de abertura foi proferida pelo Secretário de Educação do Estado de Pernambuco, Anderson Gomes. Durante sua explanação, o gestor fez um resumo das ações que vem desenvolvendo desde que assumiu a pasta, no início do ano. Segundo Gomes, Pernambuco possuí 1.112 escolas com 900 mil alunos distribuídos em 1 mil salas de aula. “Não existe um único problema na Educação com uma única solução. Existem vários desafios a serem alcançados”, ressaltou o secretário. 


Anderson Gomes expôs a preocupação do governo com a saúde vocal dos professores. “Atualmente temos 27 mil docentes e já no início do ano distribuímos oito mil microfones com amplificadores. Até fevereiro de 2012 estaremos entregando mais 20 mil. A meta dessa gestão é que cada professor tenha um microfone”, explanou.


Quanto às dificuldades de aprendizagem, Anderson Gomes apontou a preocupação do estado com essa temática. “O governo de Pernambuco já desenvolve dois projetos – Se Liga e o Acelera – que têm como finalidade recuperar os estudantes que estão com dificuldades de aprendizagem”, explicou. Apesar de reconhecer a inexistência de um programa específico para aumentar a inserção do fonoaudiólogo na Educação, Gomes se mostrou aberto a iniciar um projeto. “Para isso, vamos precisar da ajuda de cada um de vocês (fonoaudiólogos) para sabermos como a Fonoaudiologia pode contribuir e a partir desse diagnóstico podemos iniciar um projeto”, complementou.


O fonoaudiólogo Jaime Zorzi, de São Paulo, fez questão de mostrar que a preocupação da Fonoaudilogia não é apenas com as crianças que apresentam problemas de aprendizagem, como também, com aqueles alunos que podem aprender ainda mais. “Uma boa formação básica é sinal de que a criança terá um bom desenvolvimento no restante da formação pedagógica”, explicou o fonoaudiólogo.


OUTROS
A fga. Mônica Petit Madrid abordou as perspectivas de atuação da Fonoaudiologia Educacional no Brasil, elencando dados e fazendo um comparativo entre as regiões do Brasil. A presidente do CREFONO 4, fga. Ana Cristina Montenegro, juntamente com a presidente do CFFa, fga. Bianca Queiroga e a representante da SBFa, fga. Vera Lúcia Garcia destacaram o papel das entidades de classe na área Educacional, enfatizando a necessidade do engajamento da categoria para o fortalecimento da profissão. 


A coordenadora do curso de Fonoaudiologia da UFPE, fga. Malu Gurgel, moderou uma palestra sobre Educação Especial e Inclusão: experiências, avanços e dificuldades proferida pelas fonoaudiólogas Rafaela Asfora (Centro de Educação da UFPE) e Luciana Gomes de Lima (Apae, Sairé/PE).


Os fonoaudiólogos José Marcos da Silva, Iana Carvalho e Flávia Rocha relataram suas experiências no dia a dia atuando em Fonoaudiologia Educacional no serviço público e privado. Ainda foram realizados trabalhos em grupos com o objetivo de elaboração de propostas para o fortalecimento da Fonoaudiologia Educacional. O documento final será compilado e publicado pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.


Fonte: Assessoria de Comunicação do CREFONO 4

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