Envelhecimento é tema de destaque do Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia
Com o aumento da expectativa de vida, o envelhecimento populacional tem se tornado uma realidade em todo mundo. No Brasil, são 22 milhões de pessoas idosas – número que deve chegar a 32 milhões em 2025. Essa realidade desperta a necessidade de desenvolvimento de planos de cuidados para a população dessa faixa etária. Esse é um tema de destaque do 21º Congresso Brasileiro e 2º Ibero-Americano de Fonoaudiologia, que acontece em Porto de Galinhas (Ipojuca) até esta quarta-feira (25).
“Pela primeira vez, há mesas específicas no congresso para abordar questões relacionadas aos idosos. Nessa etapa da vida, os fonoaudiólogos podem colaborar muito com o envelhecimento saudável, e não apenas com o controle de consequências decorrentes das doenças comuns nessa fase”, diz a presidente da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, Irene Marchesan.
Nessa linha, o congresso abre espaço para debates sobre o valor das relações intergeracionais no envelhecer. Ou seja, idosos, adultos jovens, adolescentes e crianças devem conviver juntos para trocar experiências e, dessa maneira, abrir portas para um bom relacionamento e uma melhor qualidade de vida nas diversas faixas etárias.
Professora da Universidade Tuiuti do Paraná, a fonoaudióloga Giselle Massi tem apostado num trabalho que mistura a participação de várias gerações através de oficinas de linguagem com o intuito de mesclar as vivências e os relatos dos jovens com a bagagem de conhecimento dos mais velhos.
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