Encontro com SBFa e ABA discutirá processo para concessão de título de especialista


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Durante a palestra Rediscutindo a Valorização do Título de Especialista, realizada neste domingo (22), durante o 20º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia, em Porto de Galinhas/PE, a fonoaudióloga Maria Cecília de Moura, do CFFa, confirmou que ainda este ano o Conselho Federal de Fonoaudiologia estará se reunindo com a Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa), com Associação Brasileira de Audiologia (ABA) e com os conselhos regionais de Fonoaudiologia para discutir um novo processo de concessão de títulos de especialista.

Desde 2006, o fonoaudiólogo que desejar obter o título de especialista nas sete áreas existentes – Voz, Motricidade Orofacial, Linguagem, Audiologia, Fonoaudiologia Educacional, Saúde Coletiva e Disfagia – precisa passar por um concurso com prova prática, teórica e prova de título, além de precisar renovar o título a cada cinco anos.

A discussão no momento é definir de que formas as Associações e Sociedades podem participar ativamente da emissão de títulos, hoje sob a tutela do CFFa. Segundo informações divulgadas durante palestra de Charleston Palmeira, presidente do CREFONO 8, das 14 profissões de saúde, 11 conferem títulos de especialistas. Alguns, inclusive, chancelam a Sociedades e Associações a emissão desse título.  

“A SBFa está aberta a discussão, desde que seja em comum acordo com o CFFa. Queremos a união de todas as classes para que o título seja validado legalmente. Precisamos começar a discutir uma forma de reverter a pouca importância que o título de especialista tem hoje para o fonoaudiólogo”, destacou Irene Marchesan, presidente da SBFa.

Por fim, Thelma Costa, presidente do CREFONO 2, defendeu uma maior divulgação, por parte dos conselhos regionais, da necessidade e importância do título. “Devemos explicar o que é, exigir nos editais dos concursos públicos a necessidade do título de especialista na área, além simplesmente da graduação em Fonoaudiologia. Aí você vai evitar que um fonoaudiólogo de uma área seja aprovado em outra que ele não tem tanto conhecimento”, finalizou Costa.

Fonte: Assessoria de Comunicação do CREFONO 4

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