Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia reforça necessidade de Libras e audiodescrição para acessibilidade em eventos públicos e privados


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Em busca da ampliação de medidas para a inclusão, o Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa) faz coro ao Conselho Nacional de Saúde (CNS) na defesa da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e da audiodescrição para acessibilidade em eventos públicos e privados. Na última quarta-feira (08/09), a Comissão Intersetorial de Atenção à Saúde das Pessoas com Deficiência (Ciaspd) do CNS promoveu um debate virtual sobre Pessoas com Deficiência (PcD), intitulado Corpos (R)Existentes. Nós do Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia também reforçamos a necessidade de Libras e audiodescrição para acessibilidade em eventos públicos e privados.

Uma das participantes do Ciclo de Debates foi a representante do CFFa, Helenice Nakamura. Ela acredita que cada unidade de saúde pode contar com a presença de dois profissionais de Libras. Helenice ainda relatou um caso de um paciente que chegou a uma unidade onde ela estava atuando, em Campinas, e só pode ser atendido porque duas de suas alunas que sabiam se comunicar na Língua de Sinais ajudaram na tradução.

Vale lembrar que este ano, no dia 04/08, o Governo Federal sancionou a Lei 14.191, que beneficia estudantes surdos, surdocegos, com deficiência auditiva sinalizantes, surdos com altas habilidades ou superdotação ou com outras deficiências associadas que tenham preferência pela modalidade bilíngue. Com isso, a educação bilíngue — aquela que tem Libras como primeira língua e o português escrito como segunda — foi inserida na Lei Brasileira de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei 9.394, de 1996) como uma modalidade de ensino independente.

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