Desmistificando a classificação internacional de funcionalidade
A primeira mesa de debates organizada pelo Sistema de Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia debateu a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), no dia a dia do profissional. Uma plateia atenta ouviu duas fonoaudiólogas desvendarem as definições e aplicações da CIF.
A primeira palestrante Thelma Costa, alertou para necessidade de leitura, estudo e conhecimento do material que classifica as funcionalidades. Segundo ela, a classificação não é um bicho de sete cabeças e é possível desvendá-lo de forma muito simples. Em suas palavras, o fonoaudiólogo precisa se apropriar dessa nova classificação, pois o Ministério da Saúde já preconiza a utilização.
“A CIF representa uma mudança de paradigma, não podemos enxergar a avaliação de um paciente de forma unilateral, muito pelo ao contrário”, afirma Thelma Costa, que continua: “A CIF se preocupa com a função e estruturas do corpo, restrições de participação e fatores ambientais” complementa.
A segunda palestrante, Andréa Siqueira Kokanj Santana falou sobre sua experiência com a classificação das funcionalidades em um Centro de reabilitação. A palestrante contou como é na prática que a CIF auxilia na avaliação de paciente de forma global. “Não focamos a avaliação na doença, mas sim nas potencialidades do paciente”, conta a fonoaudióloga.
Aberto à participação da plateia, as palestrantes explicaram que o maior ganho da utilização da CIF pelo Fonoaudiólogo é com uma melhor forma de avaliação, Thelma Costa especifica: “A classificação apresenta capacidades diferenciadas e, consequentemente, apresenta uma melhor proposta de tratamento e terapia para o paciente”, finaliza.
Fonte: Ascom CFFa