Candidatos à presidência apresentaram problemas de dicção, aponta fonoaudióloga
A dicção da voz pode influenciar diretamente em vários aspectos. E, na política, não é diferente. De acordo com a fonoaudióloga Mara Behlau, diretora do Centro de Estudos da Voz (CEV), especialista em comunicação de executivos, os dois candidatos que concorreram até o último dia 26 de outubro ao cargo de Presidente da República – Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) – apresentaram algumas características que terminaram prejudicando as suas respectivas campanhas.
Em entrevista ao Portal UOL, a especialista afirmou que Dilma apresentou durante a campanha uma voz rouca e um modo rígido de debater os temas durante os debates políticos. Segundo a sua análise, essas características dão a impressão de cansaço e dificuldade de negociar problemas governamentais.
Já o caso de Aécio estaria ligado mais aos problemas de dicção. A sua disfluência demonstra hesitação e falta de clareza, fazendo com que o eleitorando não acredite completamente nas palavras do candidato. Veja como o jeito de falar dos candidatos causa várias impressões aos eleitores.