Fonoaudiólogos da Secretaria de Educação devem ter cargos reformulados
Na última quarta-feira (30), o auditório da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realizou outra audiência pública com os técnicos educacionais de todas as categorias profissionais da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco. A audiência tratou da ausência do governo frente as reivindicações dos técnicos educacionais no Estado, principalmente no que diz respeito as atribuições e remuneração desses profissionais.
Entre os encaminhamentos da audiência, estão a prestação de contas da Seduc em relação ao número elevado de contratados recebendo o tripulo dos efetivos (concursados), a revisão do processo de remoção negados, efetivação dos profissionais que realizaram o curso de gestão escolar como gestores, reformulação geral do plano de cargos, carreiras e vencimentos, realização de avaliação do desempenho.
As fonoaudiólogas Ana Cristina Montenegro, conselheira do Conselho Municipal de Saúde, e a fiscal Oilda Silva representaram o CREFONO 4 e todas as reivindicações dos fonoaudiólogos do Governo de Pernambuco, principalmente as discrepâncias das remunerações entre os profissionais efetivos e os contratados.
Em sua fala, a conselheira do CFFa, Ana Cristina Montenegro, historiou a luta pelo reconhecimento da Fonoaudiologia na educação frente à Seduc. “Os 25 fonoaudiólogos que integram o quadro do Governo de Pernambuco não tem tido o devido reconhecimento. Temos uma lei de saúde vocal criada há 12 anos que ainda não está sendo cumprida. Além disso, o fonoaudiólogo está habilitado a emitir parecer, laudo, diagnóstico na área de aprendizagem por ter se capacitado, estudando o desenvolvimento da linguagem e da aprendizagem, seja ela oral, não verbal e escrita e seus transtornos. Pode promover cursos de capacitação, atividades de promoção à comunicação, apoiar o trabalho da equipe pedagógica, assessorar no processo de inclusão, entre outras atividades inerentes à Fonoaudiologia. Mas, por má gestão, os 800 mil alunos hoje e os 27 mil professores da rede não tem tido acesso a esses profissionais que já estão na rede publica de ensino”, alertou Ana Cristina.
Além de cobrar a implementação da Lei 12046/2001, que institui a criação do Programa Estadual de Saúde Vocal do professor da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco, os fonoaudiólogos que integram a Secretaria de Educação solicitam a revisão do cargo de técnico-educacional para fonoaudiólogo na Seduc, abertura de concurso público para fonoaudiólogo na educação e ampliação da ação de prevenção dos distúrbios vocais no Sistema de assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado de Pernambuco (Sassepe).
Fonte: Assessoria de Comunicação do CREFONO 4