Alunos com deficiência auditiva em PE ganham equipamento para escola


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Jovens com deficiência auditiva ganharam mais um recurso para facilitar o dia a dia nas salas de aula. Desde o último mês, o Hospital Agamenon Magalhães (HAM), principal referência em otorrinolaringologia de Pernambuco, comecou a disponibilizar o Sistema de Frequência Modulada Pessoal para seus pacientes, com idades entre 5 e 17 anos, que são usuários de prótese auditiva ou implante coclear. O equipamento, que custa cerca de R$ 5 mil, permite ao estudante com deficiência auditiva ouvir a fala do professor de forma mais clara, eliminando ruídos ou reverberação do ambiente escolar.

“Mesmo com o uso do implante coclear ou da prótese auditiva, as crianças e adolescentes ainda sentem bastante dificuldade na sala de aula, pois ambos os aparelhos captam muito sons e ruídos ambientes. Sem contar que a distância do professor pode afetar o que o estudante é capaz de captar. O Sistema FM vem pra facilitar o dia a dia do aluno com deficiência, pois ele poderá captar a voz do professor de forma clara e acima do ruído, trazendo uma série de benefícios para a vida escolar”, explica a chefe do setor de otorrinolaringologia do HAM, Mariana Leal.

Os estudantes beneficiados, seus pais e professores se reuniram no Centro de Estudos do HAM onde participaram de uma oficina prática sobre a utilização do novo sistema. “A entrega será realizada de forma contínua. O primeiro grupo será formado por oito pacientes, mas serão contemplados todos os nossos usuários que se enquadrem no perfil dos beneficiados, que são alunos devidamente matriculados no ensino fundamental ou médio, entre 5 e 17 anos”, completa Mariana Leal.

Composto de transmissor e receptor, o Sistema FM funciona como um microfone sem fio para o implante coclear ou aparelho auditivo. O transmissor possui um microfone e fica o mais próximo possível da boca do interlocutor, enquanto o receptor é acoplado à entrada de áudio do implante ou prótese. O som captado pelo microfone do transmissor (professor) é enviado via FM diretamente para o aparelho do aluno, que continua com a entrada principal de áudio ativa, permitindo que o estudante não perca contato com as demais informações auditivas do ambiente em sala de aula.

IMPLANTE COCLEAR
Em funcionamento desde o ano de 2010, o Programa de Implante Coclear do Hospital Agamenon Magalhães já beneficiou mais de 80 pacientes com deficiência auditiva. Por mês, o serviço realiza pelo menos dois procedimentos para a colocação do implante coclear, cujo aparelho custa, em média, R$ 40 mil. A unidade também conta com um programa específico para concessão de prótese auditiva.

Fonte: Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco

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