São inúmeras as formas que o profissional pode colaborar com a Fonoaudiologia que vão além do compromisso ético de atuação. A presidente do Conselho Regional de Fonoaudiologia 5ª Região, Silvia Ramos, coordenou os palestrantes da primeira mesa de debates da tarde da terça-feira (24). Os debatedores enumeraram maneiras nem tão convencionais de contribuir não apenas com a profissão, mas com a saúde de modo geral.

Quem está disposto a mudar? Reformular seus valores e a forma de encarar o mundo. Como perceber a fonoaudiologia de forma integral? Essas foram algumas indagações que o fonoaudiólogo Charleston Teixeira Palmeira (CRFa 8ª Região), levou a plateia refletir sobre as atitudes alienantes e as escolhas que as pessoas fazem ao longo da vida pessoal e profissional. Como ele mesmo disse, “Estou preparando o terreno para as apresentações seguintes, pois sei que temos que repensar muitas de nossas atitudes”, declarou.

E o Charleston Palmeira estava certo. A palestra de Ana Cristina Montenegro, que integra várias frentes de representações da fonoaudiologia e também é presidente da Comissão de Divulgação do Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa), foi instigante e motivadora.

Ao contextualizar o momento político-social de 2013, e os motivos que levaram milhares de pessoas às ruas nas manifestações populares, a palestrante foi enfática: “Nós temos sim, lutado pelos direitos dos fonoaudiólogos em muitas instâncias, a exemplo do acompanhamento do PL das 30 horas e do PL do Ato Médico”, cita e continua, “Mas precisamos de uma maior inserção da nossa classe nessas frentes de luta”, complementa.

Com o auxílio de um vídeo motivacional Ana Cristina mostrou aos presentes algumas dessas formas de politização do fonoaudiólogo como participação em Conselhos de Saúde e Educação, apropriação das ações e campanhas do Sistema de Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia; acompanhamento de Consultas Públicas e trabalho dos Parlamentares. E nesse último quesito fez um parêntese. “

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