Comissão de Educação debate lei que institui Programa de Saúde Vocal
A lei estadual que institui o Programa de Saúde Vocal do professor de escolas públicas foi debatida, nesta quarta, (11 de setembro), em audiência pública promovida pela Comissão de Educação. O evento foi solicitado pelo Conselho Regional de Fonoaudiologia – 4ª Região, que reivindica a implantação da norma, sancionada há 12 anos, mas ainda não regulamentada.
De acordo com a conselheira da entidade, Sandra Alencastro, doença nas cordas vocais é a segunda maior causa de afastamento de professores da sala de aula no Estado. Rouquidão, cansaço ao falar, garganta seca e dor na região da laringe, são alguns dos sintomas provocados pela falta de capacitação para o uso da voz.
A presidente da Associação de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Pernambuco, Florentina Cabral, ressaltou a importância de um trabalho preventivo e da dificuldade do professor conseguir laudo médico, afastando-o do ensino para o tratamento. Segundo ela, entre a primeira consulta até o encaminhamento ao fonoaudiólogo são mais de 60 dias.
A presidente da Comissão, deputada Teresa Leitão, do PT, afirmou que as sugestões apresentadas vão ser encaminhadas à Secretaria de Educação. Entre as propostas, estão a revisão das atribuições dos fonoaudiólogos contratados como técnicos profissionais, ampliação da assistência e prevenção no Sassepe, além da participação dos professores na implantação da lei.
Também estiveram presentes no debate o deputado federal Paulo Rubem, representantes do Instituto de Recursos Humanos do Estado (IRH) e do Sintepe.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Alepe