Nova geração de fonoaudiólogos deverá ser beneficiada


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Reportagem 02 – Diario de Pernambuco – 06 de outubro de 2010


A abertura de novos mercados tende a beneficiar, sobretudo, as novas gerações de fonoaudiólogas, que estão dando (ou ainda vão dar) os primeiros passos na carreira. Essa previsão, comum entre os profissionais mais experientes, parece estar repercutindo no mundo acadêmico, com o revigoramento dos cursos superiores na área, que, desde a metade da década, sofrem com a redução e até a suspensão de turmas.


Foi o que ocorreu na Universidade Católica, uma das três instituições que oferecem a graduação no estado. O início da década assistiu à formatura de até 240 alunos por ano. Em 2009, foram apenas 25. Pior: no último vestibular, devido à baixa procura, a turma nem chegou a ser fechada. Com as novas possibilidades de atuação, o curso voltará a abrir 50 vagas no vestibular 2011.1. Ao contrário dos atuais universitários, os calouros terão aulas à noite, para que possam conciliar a faculdade com estágios e empregos.


“Acredito que, agora, a tendência é atrair mais pessoas à universidade, mas não sei o tempo que isso vai levar. Dificilmente voltaremos a formar tantos alunos quanto antes, o que pode ser bom, já que teremos novos profissionais com mais qualidade”, afirma a coordenadora do curso de fonoaudiologia da Católica, Maria Luiza Timótheo.


As outras opções para quem quer fazer o curso são a Universidade Federal de Pernambuco e a Fundação de Ensino Superior de Olinda. No vestibular 2011.1, a UFPE vai abrir uma turma de primeira entrada, com 30 vagas e horário integral. Na Funeso, serão admitidos até 40 alunos. Na FIR, a graduação foi extinta.


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